"Niobe Xandó | [mostra antológica] A Arte de subverter a ordem das coisas II"

Dimensões: 23 x 28 cm

Número de páginas: 128

Catálogo da exposição realizada no Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, 19/out/2008 a 26/abr/2009, sob a curadoria de Antonio Carlos Abdalla.

 

"Niobe Xandó é uma artista de personalidade silenciosa, avessa às tendências da moda. Manteve-se afastada dos interesses do chamado mercado de arte e recolhida a seu ateliê. Mesmo assim, os grandes museus brasileiros mostraram sua obra, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, em 207, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 2004, a mostra do Redescobrimento, no módulo de arte afro-americana, no ano 2000.

Vamos revelar nessa mostra antológica, com curadoria de Antonio Carlos Abdalla, a obra de uma artista bastante complexa, onde a, continua e variada, pesquisa permitiu, a esse inquieto de Niobe Xandó, transitar como igual liberdade de criação, por estilos muito diversos entre si, na ânsia pela busca da beleza, do encantamento e de um requintado e permanente sentido lúdico.

Em exposição, uma trajetória que contempla o figurativismo, a originalidade de suas flores fantásticas e impressionantes máscaras, as composições abstrato-geométricas, as colagens e os objetos, reunidos num expressivo conjunto.

Alguns a situam com raízes artísticas no Dadaísmo, movimento originário da Suíça, nos idos de 1916. A artista, que viveu entre Londres e Paris, criou uma arte única e lúdica. Nunca se importou se seu trabalho poderia, ou deveria, ser incluído neste ou naquele movimento. Em grande parte por influência de seu marido, Alexandre Bloch, Niobe conviveu com intelectuais de várias áreas da cultura, mas, no fundo, fez questão de se manter à parte das teorias e academicismos.

Niobe Xandó foi autodidata na sua formação e livre na sua criação. Não foi em nada previsível. Absorveu e transformou em arte tudo que estava à sua volta. Fez arte com os objetos do cotidiano. Fez pintura, desenho, colagem, objeto, frottage, escultura e reprografia. Usou os mais inusitados materiais e técnicas: bambu, crânios de macacos, dentes de animais, sementes, pintou toalhas de crochê e, bem antes da moda ecologista, materiais reciclados."

Catálogo Niobe Xandó - A Arte de subverter a ordem das coisas II

R$50,00 R$25,00
Esgotado
Catálogo Niobe Xandó - A Arte de subverter a ordem das coisas II R$25,00

"Niobe Xandó | [mostra antológica] A Arte de subverter a ordem das coisas II"

Dimensões: 23 x 28 cm

Número de páginas: 128

Catálogo da exposição realizada no Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, 19/out/2008 a 26/abr/2009, sob a curadoria de Antonio Carlos Abdalla.

 

"Niobe Xandó é uma artista de personalidade silenciosa, avessa às tendências da moda. Manteve-se afastada dos interesses do chamado mercado de arte e recolhida a seu ateliê. Mesmo assim, os grandes museus brasileiros mostraram sua obra, a Pinacoteca do Estado de São Paulo, em 207, o Museu de Arte Moderna de São Paulo, em 2004, a mostra do Redescobrimento, no módulo de arte afro-americana, no ano 2000.

Vamos revelar nessa mostra antológica, com curadoria de Antonio Carlos Abdalla, a obra de uma artista bastante complexa, onde a, continua e variada, pesquisa permitiu, a esse inquieto de Niobe Xandó, transitar como igual liberdade de criação, por estilos muito diversos entre si, na ânsia pela busca da beleza, do encantamento e de um requintado e permanente sentido lúdico.

Em exposição, uma trajetória que contempla o figurativismo, a originalidade de suas flores fantásticas e impressionantes máscaras, as composições abstrato-geométricas, as colagens e os objetos, reunidos num expressivo conjunto.

Alguns a situam com raízes artísticas no Dadaísmo, movimento originário da Suíça, nos idos de 1916. A artista, que viveu entre Londres e Paris, criou uma arte única e lúdica. Nunca se importou se seu trabalho poderia, ou deveria, ser incluído neste ou naquele movimento. Em grande parte por influência de seu marido, Alexandre Bloch, Niobe conviveu com intelectuais de várias áreas da cultura, mas, no fundo, fez questão de se manter à parte das teorias e academicismos.

Niobe Xandó foi autodidata na sua formação e livre na sua criação. Não foi em nada previsível. Absorveu e transformou em arte tudo que estava à sua volta. Fez arte com os objetos do cotidiano. Fez pintura, desenho, colagem, objeto, frottage, escultura e reprografia. Usou os mais inusitados materiais e técnicas: bambu, crânios de macacos, dentes de animais, sementes, pintou toalhas de crochê e, bem antes da moda ecologista, materiais reciclados."